sexta-feira, 5 de março de 2010

Um minuto de silêncio e muitas reflexões. O mundo de hoje não é mais como antigamente. São tufões, ciclones, tsunamis , terremotos e furacões. Não há mais dúvida de que o homem interferiu e mudou o curso da natureza. Poluiu rios, o meio ambiente, criou estradas, soterrou o mar. Tudo com a justificativa de conforto e bem-estar para a humanidade.
Hoje, a natureza está respondendo da sua maneira. A cada fenômeno novo, milhões de pessoas morrem sem direito de defesa. Pensando nesta mega catástrofe e por esse aspecto seria justo? Não estamos todos nós sendo coniventes com as políticas intervencionistas ao meio ambiente para o nosso bem próprio? Estamos pagando com a própria vida e talvez ninguém tenha parado pra pensar nisto, porque na verdade pensamos que são circunstâncias aleatórias, fenômenos comuns da própria natureza.
A meu ver, estes acontecimentos são sinais que a Terra está dando de forma sorrateira o desgaste do tempo e do mau uso de seus habitantes. Tudo que nasce tem um tempo pra morrer, todo corpo nasce e passa por todas as fases até tornar-se velho e vir a descansar de sua canseira. Com o nosso planeta não seria diferente. Ele está cansado, dando sinais de estafa e fadiga. Mas nós estamos alheios, correndo para lá e para cá. Agendas lotadas, compromisso com o trabalho, amigos e afins. E tem se tornado quase uma rotina noticiários com tragédias naturais em todos os cantos do mundo. Alguns de maior impacto, outros um pouco mais amenos.
Estamos nós sendo negligentes? Tapando o sol com a peneira para fugir de nossa responsabilidade? Quando vamos parar para tomar uma atitude séria? O nosso planeta está agonizando e ele é a nossa casa! Se algo acontecer, onde vamos morar? Já parou para pensar nisso? Esta tarefa não é só para os cientistas, nós também devemos fazer acontecer primariamente dentro do nosso lar individual até que nossa atitude seja vista pela nossa casa coletiva. Não vamos deixar para a última hora. O nosso planeta precisa de nós. Urgentemente.