quinta-feira, 5 de maio de 2011

Parafraseando uma frase de um livro muito conhecido, eles não olham se somos ricos, pobres, brancos ou negros, se fizemos viagens ao exterior ou se temos títulos de graduação. Eles nos amam porque os escolhemos. Sim, estou falando do cão, o melhor amigo do homem.
Lembro-me de quando o meu ficava aflito logo quando amanhecia ansioso para entrar em casa, para despertar a todos, de sua ansiedade febril para que o levássemos
à rua e de como ele corria quando íamos dar banho nele.
É impossível esquecer de quando a tristeza e as dificuldades nos rondavam e ele estava ali aos nossos pés, como se compreendesse e nos desse apoio naquele momento tão difícil. Apesar da linguagem não ser um atributo canino, é incrível como eles possuem a capacidade de nos entender muito mais do que aqueles que possuem o dom de se comunicar com a palavra. Ele mantinha a doçura mesmo quando nós puníamos,nos olhava com aquele olhar triste e cinco minutos depois estava pronto para a próxima brincadeira. Ao pensar em tudo isso, vejo que não há outro animal que seja tão próximo do homem; acho que Deus os fez justamente para encher o nosso coração de alegria. Eles não nos cobram nada, dão tudo de si e nos amam mais do que amam a si próprios.
É impossível pensar em tudo isso sem que os olhos se encham de lágrimas.


(Em lembrança de um grande companheiro leal que se foi deixo aqui esta pequena homenagem. Vou sentir saudades meu pequeno cão. Adeus JHONNY)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Começo a correria do dia a dia em frenéticos impulsos.
Cada minuto vivido, é uma hora que se perde do instante
que os deuses te permitem usufruir.
Como, durmo, acordo, levanto. A pele morre, a pele nasce.
Processo constante e desintegrante.
Mistério da vida.
Mistério da vida explicar tudo isso pelo paradigma da morte.
Eu não me canso, insisto em viver mesmo morrendo porque
apesar do meu corpo que se degenera,eu luto para que a minh'alma
seja uma fonte de desejo e renovação insaciáveis.

domingo, 1 de maio de 2011

Linguagem

Por que escrevo?
Porque ainda há um ramo de sensibilidade
em mim que me faz criar, inventar e sonhar.
É uma das partes mais deliciosas da vida,
onde se permite viver entre a realidade e
o devaneio e ter a liberdade de adicionar um
pouco de loucura.
Assim como viver está em mim, a linguagem
também está, e nesta mistura pulsante de
vida, arte e escrita, é uma determinação
quase obrigatória traduzir este turbilhão
que ferve dentro de mim.


Tenham um ótimo domingo!