Eu confesso que detesto essa desvalorização do professor, do profissional que se debruça diante dos livros, luta contra o cansaço para levar o conhecimento, a esperança do saber para um mundo que tem vivido de futilidades. Eu detesto ver pessoas preconceituosas, que olham torto quando digo que faço licenciatura, que dizem que o meu futuro é ser professora. E daí? O que seria do mundo se não houvessem pessoas que topassem esse árduo e gratificante desafio? É incrível enxergar que ainda existe esse preconceito absurdo em relação a formação docente. Outra coisa importante a ser declarada é como o Brasil pretende ser uma nação desenvolvida se sequer valoriza o professor como deveria e se nenhuma de suas faculdades estão colocadas entre as 50 melhores do mundo? Tudo começa com o professor. Para se tornar um médico, um engenheiro ou até um professor,qualquer um terá que passar pelas mãos de um mestre docente para que ensine a arte que você irá desempenhar para o restante de sua vida. Sempre começará com o professor. Por que não valorizá-los mais? Além disso, quem disse que o professor não trabalha com projetos? O engenheiro projeta para um futuro próximo e o professor projeta para longo prazo. A sua missão de certa forma nunca termina, ela é continuada por outro que assume a tarefa deixada pelo anterior. É impossível imaginar a vida sem eles.
Se queremos um Brasil que tenha uma sólida projeção para o futuro, vamos acreditar mais no potencial do professor como disseminador de conhecimento e cultura para a nossa sociedade.
quinta-feira, 17 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
O cenário é desolador. As pessoas olham apavoradas para os lados tentando entender o que se passa no local onde nasceram e transitam todos os dias. As mazelas são gritantes. Falta comida e água potável. Os lares de milhares ficaram somente na lembrança e misturados aos escombros e lama. Como se fosse pouco, o risco de um desastre atômico assombra as pessoas que moram no Japão. Essa situação nos faz voltar no tempo e lembrar o desastre de Chernobyl, em 1986. Milhares de pessoas morreram e muitas tiveram de fugir deixando para trás tudo o que possuíam. Quase 25 anos se passaram e o nível de radiação continua 10 vezes maior que o tolerado para a espécie humana. Não há vida em Chernobyl, só há neve. Onde havia vida, hoje reina o silêncio.
As catástrofes estão em patamares diferentes. O Japão tem o desastre atômico por consequência do terremoto, e Chernobyl por uma falha na manutenção dos reatores da usina. Apesar dos fatos terem sido acidentais, essa é uma lição de que tudo o que criamos no nosso espaço repercute de alguma maneira para nós mesmos. Um exemplo vivo disso é o aquecimento global e as suas manifestações típicas como superaquecimento, frio intenso, terremotos, tsunamis e enchentes. E uma dessas manifestações trouxeram muita dor e o risco de mais um sofrimento para a população japonesa. Da minha parte, fica a minha manifestação de solidariedade e a torcida para que os cientistas consigam reverter esse fato iminente, pois tudo o que a população mais precisa nesse momento é de tranquilidade e solidariedade para se reerguer. Fica aqui a minha sensibilização pelo povo japonês.
As catástrofes estão em patamares diferentes. O Japão tem o desastre atômico por consequência do terremoto, e Chernobyl por uma falha na manutenção dos reatores da usina. Apesar dos fatos terem sido acidentais, essa é uma lição de que tudo o que criamos no nosso espaço repercute de alguma maneira para nós mesmos. Um exemplo vivo disso é o aquecimento global e as suas manifestações típicas como superaquecimento, frio intenso, terremotos, tsunamis e enchentes. E uma dessas manifestações trouxeram muita dor e o risco de mais um sofrimento para a população japonesa. Da minha parte, fica a minha manifestação de solidariedade e a torcida para que os cientistas consigam reverter esse fato iminente, pois tudo o que a população mais precisa nesse momento é de tranquilidade e solidariedade para se reerguer. Fica aqui a minha sensibilização pelo povo japonês.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Toda mudança de ano é a mesma coisa.. O tempo, uma linha tênue que nos toca suavemente. O medo do desconhecido e ao mesmo tempo a esperança da renovação de um novo momento; em contrapartida, a tentativa de enterrar o passado, as coisas ruins com a mistura da nostalgia de momentos que nunca desejaríamos que terminassem. É um fim, um recomeço. É um fim que não acaba, é a continuidade, o desejo de tentar fazer melhor que antes.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Feliz Ano Novo, Feliz Brasil Novo
Hoje é primeiro de janeiro de 2011. O país está de cara nova. Uma presidenta pela primeira vez assume o cargo político mais alto da nação e nas eleições vimos Dilma Roussef sofrer várias críticas como Lula sofreu em 2002 ao tentar se eleger pela primeira vez. O cenário de hoje é um pouco adverso do daquela época; diante de uma crise e recessão, a presidenta tem a missão de continuar o processo de crescimento que foi realizado no período do governo Lula, continuar diminuindo as taxas de pobreza e um outro desafio muito grande: o combate à corrupção, que durante esses anos foi escancarada a todos nós brasileiros e nos deixou com um anseio de justiça e punição aos que desviam o dinheiro público para utilização particular.
Mas antes de Lula chegar ao poder, o Brasil nunca esteve tão bem representado no cenário mundial; suas políticas de erradicação da pobreza, implementação de programas de auxílio e incentivo às pequenas empresas, de subsídios aos sem-terra apesar de não ter ocorrido a reforma agrária foram um de seus grandes feitos.
De acordo com prospecções internacionais, o Brasil vive um grande momento. A economia permaneceu estável neste período de turbulências mundiais e as expectativas que se tem é que até 2015 o país estará entre as cinco maiores economias do mundo. Nada mal se pensarmos que a miséria dos anos 80 e 90 dobrou de 120 para 240 milhões no mundo com as políticas neo-liberais. Lula não conseguiu fazer tudo o que prometeu, mas conseguiu um grande salto diante da realidade anterior que aqui se encontrava.
Já não somos mais um Brasil emergente, mas um país já 'emerso' e com boas prospecções para os próximos anos. Nem tudo foi feito nesses 8 anos da era Lula, mas esperamos que seja feito neste mandato da presidenta Dilma. Não desejo sorte a ela e sim mãos à obra, que é a base do sucesso e de conquistas substanciais para a população brasileira que merece viver com menos desigualdades sociais, com grande qualidade de vida e muito feliz.
Fonte: http://www.tv5.org/cms/chaine-francophone/info/Les-dossiers-de-la-redaction/bresil-presidentielle-septembre-2010/p-13088-Entretien-avec-Laurent-Delcourt-historien-et-sociologue.htm
Mas antes de Lula chegar ao poder, o Brasil nunca esteve tão bem representado no cenário mundial; suas políticas de erradicação da pobreza, implementação de programas de auxílio e incentivo às pequenas empresas, de subsídios aos sem-terra apesar de não ter ocorrido a reforma agrária foram um de seus grandes feitos.
De acordo com prospecções internacionais, o Brasil vive um grande momento. A economia permaneceu estável neste período de turbulências mundiais e as expectativas que se tem é que até 2015 o país estará entre as cinco maiores economias do mundo. Nada mal se pensarmos que a miséria dos anos 80 e 90 dobrou de 120 para 240 milhões no mundo com as políticas neo-liberais. Lula não conseguiu fazer tudo o que prometeu, mas conseguiu um grande salto diante da realidade anterior que aqui se encontrava.
Já não somos mais um Brasil emergente, mas um país já 'emerso' e com boas prospecções para os próximos anos. Nem tudo foi feito nesses 8 anos da era Lula, mas esperamos que seja feito neste mandato da presidenta Dilma. Não desejo sorte a ela e sim mãos à obra, que é a base do sucesso e de conquistas substanciais para a população brasileira que merece viver com menos desigualdades sociais, com grande qualidade de vida e muito feliz.
Fonte: http://www.tv5.org/cms/chaine-francophone/info/Les-dossiers-de-la-redaction/bresil-presidentielle-septembre-2010/p-13088-Entretien-avec-Laurent-Delcourt-historien-et-sociologue.htm
sábado, 13 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
O mundo sem filosofia é um corpo sem alma.
Matéria sem essência. É o esvaziamento total do ser
humano.
É esse esvaziamento do pensar que tem tornado os
homens em animais irracionais. O ato de pensar modifica
o homem e toda sua geração. Só para refletir,
o que Rousseau, Descartes e Hume nos deixaram teria
sido pouco?
Matéria sem essência. É o esvaziamento total do ser
humano.
É esse esvaziamento do pensar que tem tornado os
homens em animais irracionais. O ato de pensar modifica
o homem e toda sua geração. Só para refletir,
o que Rousseau, Descartes e Hume nos deixaram teria
sido pouco?
sábado, 6 de novembro de 2010
Vanucci x Rede Globo
O repórter Fernando Vanucci afirmou ter recebido a indenização de R$ 2.000.000,00 da Rede Globo por ter sido demitido sob a justificativa de ingerir um biscoito no momento em que o programa que ele apresentava, entrou no ar.
Justiça feita? Para o Fernando, sem dúvida, mas em "determinados momentos de justiça" percebemos o quanto a justiça é injusta. Qual o trabalhador honesto e que cumpre com todas as suas obrigações diante da lei, ao ser vítima de algo que o lese, receberá dois milhões de reais? Nem mesmo aquele que perde um ente-querido em um acidente de trabalho recebe tal indenização. Atualmente, eu movo uma ação contra a empresa na qual eu trabalhei durante alguns anos. Fui vítima de assédio moral durante 1 ano. Perseguições quase diárias. Tive que procurar ajuda de um profissional da área médica devido aos transtornos que esta situação me causou. Ainda não aconteceu nenhuma audiência, mas certamente a indenização para uma ação deste tipo não passa de R$ 4.000,00. O questionamento aqui colocado não se refere ao fato de querer ganhar R$ 2.000.000,00 e sim pelos valores que circundam o nosso mundo, o mundo capitalista. Indenizar em R$ 2.000.000,00 um homem que comeu um biscoito é um absurdo num país em que a justiça é lenta e que as sanções não são as aplicadas de acordo com a infração e sim de acordo com o beneficiário, que neste caso é detentor de influência e capital. O jornalista é somente um de vários exemplos que acontecem por aqui. Atualmente vimos o caso da apresentadora Xuxa que moveu uma ação milionária contra a Google devido a veiculação de imagens que segundo a beneficiária não teriam sua autorização para circular na rede. Agora imagine se fosse a foto de uma pessoa sem qualquer influência. Seria uma causa ganha, mas imagine que o valor jamais chegaria aos pés do que estas duas pessoas influentes conseguiram.
Ao lançar um olhar mais profundo e crítico sobre este caso, podemos perceber que são esses fatores que fazem aumentar os tentáculos da impunidade que corre solta em nossa sociedade, favorecendo as pessoas que possuem poder ou influência, absolvendo-lhes de seus delitos e favorecendo-lhes sempre que necessário. Neste espaço nós não temos vez, estamos submetidos ao jugo neo-liberal onde tudo de se vende e tudo se compra. Até almas andam à venda.
Justiça feita? Para o Fernando, sem dúvida, mas em "determinados momentos de justiça" percebemos o quanto a justiça é injusta. Qual o trabalhador honesto e que cumpre com todas as suas obrigações diante da lei, ao ser vítima de algo que o lese, receberá dois milhões de reais? Nem mesmo aquele que perde um ente-querido em um acidente de trabalho recebe tal indenização. Atualmente, eu movo uma ação contra a empresa na qual eu trabalhei durante alguns anos. Fui vítima de assédio moral durante 1 ano. Perseguições quase diárias. Tive que procurar ajuda de um profissional da área médica devido aos transtornos que esta situação me causou. Ainda não aconteceu nenhuma audiência, mas certamente a indenização para uma ação deste tipo não passa de R$ 4.000,00. O questionamento aqui colocado não se refere ao fato de querer ganhar R$ 2.000.000,00 e sim pelos valores que circundam o nosso mundo, o mundo capitalista. Indenizar em R$ 2.000.000,00 um homem que comeu um biscoito é um absurdo num país em que a justiça é lenta e que as sanções não são as aplicadas de acordo com a infração e sim de acordo com o beneficiário, que neste caso é detentor de influência e capital. O jornalista é somente um de vários exemplos que acontecem por aqui. Atualmente vimos o caso da apresentadora Xuxa que moveu uma ação milionária contra a Google devido a veiculação de imagens que segundo a beneficiária não teriam sua autorização para circular na rede. Agora imagine se fosse a foto de uma pessoa sem qualquer influência. Seria uma causa ganha, mas imagine que o valor jamais chegaria aos pés do que estas duas pessoas influentes conseguiram.
Ao lançar um olhar mais profundo e crítico sobre este caso, podemos perceber que são esses fatores que fazem aumentar os tentáculos da impunidade que corre solta em nossa sociedade, favorecendo as pessoas que possuem poder ou influência, absolvendo-lhes de seus delitos e favorecendo-lhes sempre que necessário. Neste espaço nós não temos vez, estamos submetidos ao jugo neo-liberal onde tudo de se vende e tudo se compra. Até almas andam à venda.
Assinar:
Postagens (Atom)