segunda-feira, 19 de julho de 2010

O tempo

Voraz, volátil,impetuoso.
Sempre está correndo e não espera
por ninguém.
Todos precisam correr para tentar
alcançá-lo e mesmo assim é uma
tarefa quase impossível.
Nove horas. Meio-dia.
Central do Brasil, Largo da Carioca,
Cinelândia.
As pessoas continuam correndo pra lá
e pra cá, ansiosas, atrasadas.
O tempo não pára.
E nessa confusão, a juventude passa,
as rugas aparecem.
Ele continua correndo, indiferente.
Ele também não quer saber o que você
fez dele, nem vai te dar a oportunidade
de voltar atrás para consertar o que
passou.
Você só tem o agora para fazer o que há
de melhor e não se arrepender depois.

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