segunda-feira, 14 de março de 2011

O cenário é desolador. As pessoas olham apavoradas para os lados tentando entender o que se passa no local onde nasceram e transitam todos os dias. As mazelas são gritantes. Falta comida e água potável. Os lares de milhares ficaram somente na lembrança e misturados aos escombros e lama. Como se fosse pouco, o risco de um desastre atômico assombra as pessoas que moram no Japão. Essa situação nos faz voltar no tempo e lembrar o desastre de Chernobyl, em 1986. Milhares de pessoas morreram e muitas tiveram de fugir deixando para trás tudo o que possuíam. Quase 25 anos se passaram e o nível de radiação continua 10 vezes maior que o tolerado para a espécie humana. Não há vida em Chernobyl, só há neve. Onde havia vida, hoje reina o silêncio.
As catástrofes estão em patamares diferentes. O Japão tem o desastre atômico por consequência do terremoto, e Chernobyl por uma falha na manutenção dos reatores da usina. Apesar dos fatos terem sido acidentais, essa é uma lição de que tudo o que criamos no nosso espaço repercute de alguma maneira para nós mesmos. Um exemplo vivo disso é o aquecimento global e as suas manifestações típicas como superaquecimento, frio intenso, terremotos, tsunamis e enchentes. E uma dessas manifestações trouxeram muita dor e o risco de mais um sofrimento para a população japonesa. Da minha parte, fica a minha manifestação de solidariedade e a torcida para que os cientistas consigam reverter esse fato iminente, pois tudo o que a população mais precisa nesse momento é de tranquilidade e solidariedade para se reerguer. Fica aqui a minha sensibilização pelo povo japonês.

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