sábado, 23 de outubro de 2010



("... Nosso estado que não é nação..." - Renato Russo)

Essa frase é muito pertinente e faz refletir sobre várias questões do nosso cotidiano. Aqui vai ficar uma manifestação de inquietação e ao mesmo tempo um espaço de reflexão.
A França viveu momentos caóticos nos últimos dias, porque a nação não aceitou uma imposição que os administradores do estado determinaram para as suas vidas. Mais do que nunca pudemos perceber que aqui ou em qualquer lugar do mundo, os governantes estão a serviço dos detentores do dinheiro.
O que diferencia a questão de estado e nação, é justamente ter um povo que se manifesta diante das situações de injustiça, um povo consciente de seu papel no mundo.
Infelizmente, aqui no Brasil vivemos num estado que desconhece qualquer ideia de nação. Assistimos as imposições, a corrupção, a impunidade e continuamos sentados em nossa poltrona, estáticos, inertes. Queremos soluções, mas não queremos lutar. Daqui a uma semana mais uma vez vamos escolher quem será o administrador deste espaço, e muitas vezes muitos vão com as mentes vazias do que é o verdadeiro intento deste momento.
Diante da gravidade desta questão, não sejamos somentes indivíduos que coexistem em um mesmo espaço e que falamos a mesma língua. Sejamos responsáveis pelo nosso destino, não se ajoelhando diante dessa 'pornopolítica' e conscientes da nossa responsabilidade como cidadãos que amam a terra que nos deu a vida.

Um comentário:

  1. É, isso é muito complicado no nosso país. Quando trabalhei no primeiro turno, ajudei algumas pessoas que tiveram dificuldades em usar a urna e uma parte delas, mulheres, votaram em um determinado senador pq ele era bonitinho. Ele foi eleito e eu pergunto: O que ele vai fazer por elas?

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